Especialista em Ciências Criminais. Negociação e Gestão de Conflito e Direito de Família. Jornalista
Pensar fora da caixa
Saber entender, compreender, aceitar, as diferenças e nelas viver e conviver e ainda extrair soluções
A profissão Militar
A profissão militar, como a de padre ou de qualquer religioso, é antes de qualquer coisa, um caminho de fé; fé e coragem, em que o valor da crença e da moral, do respeito, do conhecimento da honorabilidade da causa está acima das questões de ordem simplesmente material, e de todos os seus corolários, como tempo, família, esposa, filhos, e até da sua própria vida, e é claro da própria remuneração.
Você já se perguntou qual a razão da existência da ciência da psicologia aplicada ao ambiente militar?
Qual é sua finalidade? Par que serve? Ou que ela faz? O que ela consegue resolver? Você já ouviu falar da psicanálise? Provável.
Mas você sabe da sua utilidade no ambiente militar e da sua alta eficiência numa nova doutrina voltada para a sobrevivência num mundo moderno?
Eu sou o Dr. Michel P.R Musy. Psicanalista, Terapeuta, Analista de Inteligência Econômica, consultor independente, e vou levar você a novos rumos com uma nova arma numa nova forma de compreender o combate de um inimigo invisível num teatro de atividade em que as premissas do jogo mudaram.
O combate nasce da psicanalítica voltada para a preparação deste. Depois é gestada nos escritórios militares com os especialistas em estratégias.
Primeiro, entenda a estrutura do pensamento, explica, treina, e só depois monta a sua estratégia.
Este é o caminho da compreensão e nascimento de uma nova a doutrina militar aplicada em novas situações que irá economizar recursos financeiros e energia e sangue humano derramado.
Gostaria de saber mais? Minha consultoria está à sua disposição
Deseja saber acerca de vários outros casos da realidade militar, cujos, alguns eu vivi na caserna e analisei?
A minha consultoria está à sua disposição.
Estudo de casos de aplicação psicanalítica a compreensão de processos decisórios militares
Conflito em processo decisório militar
Caso 01
<<Qual pode ser o entendimento de um atirador de elite num processo decisório em que tem que fazer diferença entre atirar numa criança de 10 anos e atirar numa criança de10 anos que porta um artefato explosivo que irá matar uma patrulha inteira dos seus colegas combatentes quem deve proteger razão da sua missão?>>
A situação hipotética que descrevi acima, de fato existiu, não importa onde, e quem, mas existiu e irá se repetir.
Para um soldado emocionalmente despreparado temos aqui um dilema moral brutal e sem solução fácil.
A psicanálise é a ferramenta ideal para a entender as complexas emoções e pensamentos que um atirador de elite enfrentou nesse momento crucial em que, do seu tiro e da sorte, a sua patrulha seria mantida em atividade ou seria aniquilada.
A pergunta é atirar? Ou não atirar?
Quais podem ser as resultantes da ausência do tiro ou da sua colocação certeira?
Aqui estão alguns pontos de vista que a psicanalítica voltada para o ambiente militar pode trazer à luz:
O conflito entre Dever e Moral:
Neste caso, o atirador de elite está preso entre seu dever de proteger seus colegas e sua moral, que o impede de tirar a vida de uma criança.
A psicanálise reconhece que o superego (a consciência moral) entra em conflito com o ego (a busca por um equilíbrio entre o dever e a moral).
O Impacto do Trauma:
Na moderna concepção da psicanalítica aplicada ao ambiente militar há duas opções de sofrimento de uma ação, ou de uma omissão.
1. Impactar
2. Afetar
Impactar: a ocorrência, de conformidade a resiliência individual não gera dano superveniente a ação.
Porém, no caso de afetar existe dano psíquico a que a resiliência e a condição de liquidez mental pode não facultar ao soldado a recuperação mental no exato momento em que está necessitado dele naquela ação.
A experiência de guerra e a constante exposição à violência podem levar ao trauma psíquico e psicológico. O atirador de elite pode estar lutando com a culpa e o medo, o que pode distorcer a sua percepção da situação e dificultar a tomada de decisão. Este modo de pensar e calcular a sua decisão diante da situação nomeamos <<processo decisório desenfreado>>
Medo
Falas noção da realidade, desconhecimento do próximo passo e incerteza resultante.
Culpa
Assunção de responsabilidade de fato produzido por outro.
São quatro tipo de culpa.
1. Culpa jurídica
2. Culpa do outro
3. Culpa do grupo
4. Culpa de terceiro
Culpa jurídica
O sujeito praticou um ato injurídico e responsabilizado pessoalmente
Culpa do outro
O sujeito prática uma conduta e responsabiliza outro pelo seu resultado
Culpa do grupo
O sujeito assuma uma verde do grupo e assume a responsabilização
Culpa de terceiro
O sujeito assume a responsabilização de algo que foi feito por outro
A Influência do Inconsciente:
Aqui está a maior razão do processo psicanalítico, pois o mesmo investiga as decisões conscientes decidida pelo subconsciente.
Estou afirmado que quando um indivíduo decide algo e imagina que a sua decisão seja consciente tal situação em nada corresponda a verdade, pois o subconsciente tem o seu próprio ideal e a decisão assumida pelo consciente e referente a processo de decisão do subconsciente.
Aqui há também inconveniência de padrões controladores que tem o condão de aniquilar o padrão comportamental do combatente como de qualquer pessoa em quaisquer situação.
O inconsciente influencia a decisão do atirador de elite.
Medos, traumas e desejos reprimidos influenciam seu julgamento, levando-o a agir de forma impulsiva ou a tomar uma decisão que ele racionalmente não aprovaria.
O Peso da Responsabilidade:
A decisão do atirador de elite terá consequências devastadoras, tanto para a criança quanto para os seus colegas.
O peso dessa responsabilidade pode paralisá-lo, levando-o a hesitar ou a tomar uma decisão precipitada.
Conclusão sobre este caso
Alguns pesquisadores e humanitários dizem e até afirmam que <<é importante ressaltar que não existe uma resposta "certa" para esse dilema>>.
Outros afirmam que <<A psicanálise não oferece soluções prontas para situações como essa e o dilema moral apresentado é um reflexo da complexidade da guerra e das decisões difíceis que os soldados enfrentam. A decisão do atirador de elite será influenciada por sua própria história, valores e condições psicológicas>>
O fato é que na guerra não existe possibilidade de hesitar, pois a escolha será sempre entre a vida e a morte e este é o dilema com o qual o psicanalista militar deve trabalhar.
Neste caso não há o que pensar.
O imediato reflexo do atirador não é de atirar numa criança de dez anos, mas num inimigo que tem na sua mão o poder de matar toda uma patrulha dos seus companheiros a que ele tem o dever precípuo de proteger, pois este tem não só a missão militar confiada a ele, mas a missão que os seus irmãos de combate lhe confiaram, pois está numa situação de combate em que este atirador é o garante da sobrevivência da patrulha.
Se você entende bem o meu pensamento em vez de condenar-me, primeiro condena o inimigo e depois vem falar comigo.
O meu trabalho é formar a psique do soldado e este por sua vez seguro da suas emoções irá fazer aquilo que todo mundo dele espera que seja feito, que é defender e proteger a vida dos seus companheiros.
A finalidade da psicanalítica num ambiente militar não é investigar a mente do inimigo, pelo menos em primeira análise, mas sim de fortalecer o nosso combatente reforçando a sua condição de resiliência e liquidez mental com a finalidade absoluta de preencher a sua missão na forma e tempo determinado pelo comando militar e numa situação que livremente escolheu.
Deseja saber mais, estudar outros exemplos práticos da vida militar? Compreender melhor as suas problemáticas e como resolvê-las? Se preparar para o dia after?
Contrata nossa consultoria.
Eu explicarei a você onde estão as suas possibilidades e os seus erros.
Dr. Michel P.R Musy
Psicanalista
A aplicação da psicanalítica na gestão de conflitos em ambiente militar é um tema complexo e rico em possibilidades e resultados a nível do gerenciamento do “stress” do combatente, simplificação no trato das relações sociais da caserna, efetivo processo de comunicação, equilíbrio psíquico dos operadores de combate, facilidade de administração do comando, declaração de pro atividade daqueles que deles não se esperava, abertura na participação coletiva, adequação entre instrutores, soldados e comando, reforço da coesão e espírito de corpo entre muitas outras possibilidades muito interessante na vida militar.
Podemos aprender muito com essa construção, explorando como a psicanalítica aplicada ao ambiente militar pode contribuir para uma gestão militar de recursos humanos eficiente.
A psicanálise auxilia a desvendar as raízes inconscientes dos conflitos, que muitas vezes se escondem sob a superfície de disputas aparentes. Através da análise de dinâmicas interpessoais, defesas e mecanismos de projeção, podemos entender as motivações profundas por trás dos conflitos, permitindo uma abordagem eficiente na resolução da problemática retirando o foco da pessoa para concentrar-se no problema que de fato é a raiz daquilo que emperra a vida social num momento.
O ambiente militar é permeado por emoções intensas, como traumas, medo, culpa, raiva, frustração e desejos não contemplados. A psicanálise oferece ferramentas para identificar e gerenciar essas emoções, tanto nos indivíduos quanto nos grupos, prevenindo que elas escalem em conflitos destrutivos, ou afetam de tal maneira um indivíduo que o mesmo possa gerar um mau exemplo para a tropa, e até um problema no âmbito jurídico ou policial a ser resolvido e assim perdendo um braço e com certeza ferindo a imagem da corporação diante dela mesma senão diante do público e sociedade.
A psicanálise enfatiza a importância da comunicação aberta e honesta para a resolução de conflitos. Por meio de técnicas como a escuta ativa e a interpretação de linguagem corporal, o analista consegue criar um espaço seguro para que os militares expressem as suas emoções, entendimento, questões, e necessidades, abrindo caminho para o diálogo e o entendimento.
Reconstruindo a Confiança:
Conflitos sempre minam a confiança do soldado relativamente a sua chefia dentro da equipe militar.A psicanálise oferece recursos para restaurar a confiança através do trabalho preferencialmente individual, promovendo a empatia, e o caminho da reconstrução e coesão da equipa.
A psicanálise pode ser utilizada para prevenir conflitos através da educação emocional, treinamento em comunicação assertiva e desenvolvimento de habilidades de resolução de conflitos. Isso cria um ambiente saudável e proativo, onde os militares aprendem a lidar com as divergências de forma construtiva, e o mais importante é aprender a viver e trabalhar com as diferenças.
A psicanálise pode ser utilizada para prevenir conflitos, identificar potenciais ameaças e desenvolver estratégias de contenção. Através da análise das dinâmicas psicanalíticas dos líderes e dos grupos, a administração militar pode prever e evitar confrontos, promovendo a paz e a segurança dentre dos seus quadros.
A psicanálise pode auxiliar na análise do comportamento humano em situações de conflito e pressão, identificar vulnerabilidades e pontos fracos. Através da compreensão da psicologia e condições psíquicas individual e grupal, a administração militar pode desenvolver estratégias de motivação e persuasão, explorando as emoções e as necessidades das suas tropas.
A psicanálise fornece ferramentas para líderes militares entenderem melhor as suas próprias emoções e as dos seus subordinados, permitindo que eles gerenciem conflitos de forma eficiente e promovam um clima de respeito, colaboração, participação, motivação e resultado.